Durante a primeira metade do século XX, à margem do teatro comercial, muitas peças foram escritas e representadas por operários - sapateiros, alfaiates, vidreiros, entre outros - que faziam parte de associações e grupos filodramáticos em várias cidades brasileiras. Na \u0027Cronologia\u0027 organizada por Maria Thereza Vargas, o leitor encontrará informações preciosas sobre essas atividades voltadas para uma platéia formada quase que exclusivamente por trabalhadores. Este volume traz uma amostra da dramaturgia feita por operários simpáticos ao Anarquismo - \u0027O semeador\u0027, de Avelino Fóscolo; \u0027A bandeira proletária\u0027, de Marino Spagnolo; \u0027Uma mulher diferente\u0027, de Pedro Catallo.