A mundialização não é uma dominação. Ela aproxima claramente os espaços e o tempo da comunicação, mas não apaga a diversidade cultural. Este livro reflete sobre os malentendidos culturais na mundialização e sobre as importantes áreas de acordo que hoje desafiam quem lida no campo humanitário, nas empresas e nas organizações internacionais, diante de pessoas levadas a trabalhar ou viver em culturas que não são as suas. As culturas do outro trazem inúmeras perguntas Temos sempre a mesma concepção de tempo De ação De riqueza Da hierarquia De vínculo com o ambiente Falamos a mesma linguagem Toda a comunicação é verbal São questões que nos ajudam a tomar consciência de nosso próprio condicionamento cultural e nos motivam a praticar as duas virtudes da relação intercultural a dúvida, que não impede termos convicções e a paciência, que não impede termos dinamismo.