No contexto desta obra, apresenta-se os índios charruas, habitantes da região pampiana antes da chegada dos colonizadores europeus, que, em virtude de políticas adversas, foram considerados desaparecidos, porém, acreditando-se numa resistência silenciosa por parte deste povo, diante de políticas desfavoráveis, descobriu-se que tal resistência os teria impedido da extinção. Discute-se a noção de território e território indígena no direito internacional, bem como a cosmovisão indígena. Tematiza-se, o conceito de fronteira, concebendo-a como categoria que tem adquirido uma série de acepções na atualidade, tentando-se compreendê-la a partir de relações de poder, ambiguidades e hibridismos, nas diversas situações que nela se encontram. Reflete-se sobre os problemas da educação superior indígena e a Licenciatura Intercultural Indígena Teko Arandu, ao tempo em que se demonstra que esta possui toda uma estrutura pensada para receber os acadêmicos indígenas, ainda que em um sistema, muitas veze