O livro baseia-se em um estudo teórico e metodológico sobre esse tema ainda pouco estudado no Brasil, fundamentado em uma rica e abrangente literatura, além das diversas pesquisas realizadas com grandes empresas situadas no território nacional. Segundo o autor, hoje é difícil conceber a existência de indústrias sem um grande aporte econômico e social. \"Sem esse investimento, muitas empresas não existiriam.\" O livro, portanto, é um manifesto contra as narrativas de comunicação e de relações públicas que organizam as informações de maneira mecânica e massificada, sem levar em conta os interesses, os afetos, a história e a memória das pessoas que integram esses ambientes. De acordo com ele, \"durante grande parte do século XX, as relações públicas internacionais e brasileiras fizeram uso de um discurso único, relacionado aos poderes, com base no tempo objetivo, com o intuito de validar políticas, planejamentos e ações voltadas exclusivamente ao aumento da produtividade, do lucro e da competitividade organizacionais. Na obra, busco interpretar e opinar sobre essa trajetória tradicional de relações públicas e apontar, na atualidade, a emergência de uma atitude comunicacional e relacional que incorpore a narrativa das redes relacionais e dos sujeitos vistos, cada vez mais, em suas dimensões subjetivas, culturais, políticas, filosóficas, históricas, sociais e psicológicas\".