Neste livro, discute-se a subjetividade na formação da lírica moderna, tendo em vista o seu desenvolvimento junto ao Idealismo e ao Romantismo alemão a partir do século XVIII. Neste intuito, cogita-se a hipótese de que a subjetividade fora fruto do espírito de época, preso ao desenvolvimento das artes que caminhavam cada vez mais rápido em direção à formatação do sujeito como centro mediador e configurador do mundo. A noção de um eu, que se ergueu nas teorias filosóficas, fez vislumbrar a subjetividade como essência da modernidade. Entretanto, no campo da lírica, ela veio resvalando no problema de método das teorias do conhecimento, atrelada que esteve ao idealismo fundador, do salto na interioridade pensante de uma nova ontologia das artes que será denominada de A fragilidade da beleza. Ou seja, a lírica moderna nasceu sem lira, nos limites de um eu que vivencia o pretérito presentificado do mundo quando o desfaz na materialidade da palavra. A partir disso, esta obra apresenta o i