\"Estadio Palestra Italia é retratado em livroEdição bilingue produzida pela In House Editora retrata a trajetória da praça \nesportiva desde o início do século XIX até a fase moderna da nova Arena no século XXIBerço da primeira partida do futebol oficial no Brasil em 1902, a obra “Parque dos Sonhos” retrata os feitos históricos, evoluções arquitetônicas, jogos, marcas, recordes, estatísticas, fotos inéditas e curiosidades do Estádio Palestra Italia, ao longo dos tempos.\nOrganizado por Fernando Razzo Galuppo e José Ezequiel de Oliveira Filho em parceria com a editora In House, o livro conta com riqueza de detalhes, fruto do exaustivo e metódico trabalho de pesquisa dos autores.\n“O Palestra Italia precisava ter um registro para a posteridade de suas fases e momentos. O local trata-se de um dos únicos espaços esportivos do século XIX que se mantém ativo e atualizado na grande metropole paulista, que a cada segundo despreza as suas referencias históricas”, diz Fernando Galuppo.\nO livro surgiu de um bate-papo informal entre os autores. “Como pesquisadores da história do futebol, em especial, das coisas do Palmeiras, sentiamos a falta de um trabalho organizado que pudesse contar a história da casa palmeirense. Quem era o maior artilheiro? Quais foram os grandes momentos e mudanças? Qual foto mais marcante? Quantos títulos foram conquistados? Eram algumas questões que tinhamos e como resultado surgiu esse lindo trabalho”, comenta José Ezequiel de Oliveira.\nLocalizado no bairro da Água Branca, o Parque Antartica ocupava uma área de cerca de 20 alqueires e foi fundado em 1891 pela Companhia Antarctica Paulista, fundada naquele mesmo ano, que havia adquirido o terreno para a instalação da sua fábrica de cerveja. O local se transformou numa referencia de recreação e divertimento, sendo palco, entre outros das primeiras partidas de futebol da pauliceia.\nEm abril de 1920, o Parque Antartica foi comprado pelo Palestra Italia, naquilo que ficou conhecido como a loucura do século. “Foi uma ousadia que causou um grande espanto nos meios esportivos e fora dele. Guardadas as devidas proporções, para se ter noção do empreendimento, nos dias de hoje era como se um grupo de jovens que recém fundaram um clube planejassem comprar o Parque do Ibirapuera para construir e edificar a sua sede esportiva. Esse sonho virou realidade e vive intensamente por quase um século”, explica Galuppo.\nDe lá para cá, a praça esportiva teve diversas melhorias e mudanças em sua estrutura física. “