A CAPA DO LIVRO BRASILEIRO 1820-1950

A CAPA DO LIVRO BRASILEIRO 1820-1950
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isbn13
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escrita de Ubiratan Machado e sempre uma euforia para o espirito dos amantes da leitura. Neste A Capa do Livro Brasileiro, a euforia do espirito soma-se a dos olhos. Não, não se trata de uma obra ilustrada, e sim de uma simbiose de imagens e da história que elas representam. E essa história e uma deliciosa recontagem da história do livro e da cultura no Brasil, começando tardiamente com “apenas um folheto de vinte e duas páginas, laudatório e inócuo”, impresso em 1747 no Rio de Janeiro, e chegando até meados do século xx. ¦ Nessa longa viagem visual, monitorada pelo texto saboroso de Ubiratan Machado, o leitor aprecia o surgimento (ainda que com o “contrapeso da censura”) da tipografia entre nós (1808), inicialmente limitada a Impressão Regia, abrindo-se as primeiras gráficas particulares somente na década de 1820. A “espécie de grito do Ipiranga antecipado” converte-se pela “imprensa, livros e folhetos escritos então por brasileiros”, em atitude voluntariosa, atirando “para o lixo a velha mentalidade do colonizado [...] com um objetivo bem determinado: a separação do pais da metrópole”. ¦ Daí em diante, embora através de lento desenvolvimento tipográfico, “o poder sedutor da palavra escrita se evidencia no aumento significativo do número de obras de ficção e de poemas editados no Brasil”. O romantismo impõe-se no pais, “mudando mentalidades, provocando conflitos entre gerações, enriquecendo as artes, introduzindo na vida cotidiana novos conceitos e novas maneiras de sentir e de agir. A capa do livro brasileiro mostra com as imagens, sem perder uma sequência cronológica, agrupam-se tematicamente, suportados sempre pela escrita sóbria e de incomparável fluidez de Ubiratan Machado. Desfilam o Romantismo, o Naturalismo, o Simbolismo a par de importante editores e livreiros (Laemmert, Garnier, Leuzinger) e ilustradores (Julião Machado). ¦ A segunda década do século xx “assinala a vitória definitiva da capa ilustrada e colorida” e o aparecimento do divisor de aguas no campo editorial: Monteiro Lobato. Despontam os nomes dos artistas Raul Pederneiras, Kalisto, J. Carlos, J. Prado, Paim, Belmonte... Mais à frente, na “década prodigiosa” (1930, sobretudo nos anos finais), temos a presença das grandes editoras: Melhoramentos, Cia. Editora Nacional, Globo, Jose Olympio, Editora Martins. Santa Rosa e o artista que se destaca como capista, sem esquecer Fahrion, Koetz e, mais recentes, Noemia, Darcy Penteado, Dorca, J. U. Campos. As colecoes tambem se fazem presentes: