O Livro publicado em Julho de 1967, reune quarenta estórias curtas e traz um aspecto peculiar: uma obstinada preocupação do escritor com o modo de apresentar suas estórias aos leitores. Tal desejo de Rosa pode ser visto, num primeiro momento, pelo modo como a configuração da duplicidade ficção/metaficção encontra-se registrada no próprio aspecto gráfico do texto, em que se diferenciam os caracteres redondos dos itálicos. Os primeiros são utilizados nos quarenta contos, ou seja, nos textos ficcionais propriamente ditos. O segundo estilo é adotado nos prefácios, epígrafes, citações.Em Tutameia, são tecidas por Rosa insuperáveis tramas de matéria variada. Dentre a miríade de temas e assuntos tocados pelo escritor neste livro, podemos citar o amor (presente em “A vela ao diabo” e “Desenredo”), a vida dos ciganos (o caso dos contos “Faraó e a água do rio”, “O outro ou o outro” e “Zingarêsca”) e, como não poderia deixar de narrar, o cotidiano de figuras típicas do mundo sertanejo, elemento c