No dia 5 de outubro do histórico ano de 1897 – princípios de nossos tempos republicanos – quando estava, finalmente, dizimada a população de Belo Monte e o exército brasileiro, após 4 investidas bélicas contra o florescente povoado híbrido e mestiço do interior da Bahia, podia começar os preparativos de regresso ao litoral, depois de quase 1 ano de duro combate contra a população civil interiorana (1896-1897), outros e diversos conflitos, além da Guerra, estavam apenas por começar. Os sertões (1902), de Euclides da Cunha, inaugura, nesse sentido, uma extensa e não menos complexa tradição de escrita híbrida sobre esse evento do passado que, ao longo dos séculos, intrigou escritores de distintas nacionalidades. Isso se dá pela relevância e dimensão bélica do fato ocorrido, bem como pela dificuldade em encontrar a logicidade frente às ações efetuadas pelo exército republicano brasileiro no confronto com a população civil, em sua maioria pobre, analfabeta e crédula. Essa Guerra do poder po