Um rápido olha sobre exemplos célebres ao longo da história já nos permite encontrar diferenças significativas, tanto no que tange à prática do ato considerado “terrorista” quanto as motivações e aspirações dos chamados de “terroristas”. Pois sabemos que, nas estratégias de combates e atentados, os homens-bombas se explodiam à luz do dia, a KKK incendiava na calada da noite, Carlos Chacal sequestrou aviões, a Aum Shinrikyo soltou um gás mortal no metrô, Timothy McVeigh deixou um veículo lotado de explosivos em um prédio governamental, os Mãos Negras atiravam em políticos considerados importantes, o ANC de Nelson Mandela resistia organizando atos de sabotagem contra alvos militares, Unabomber enviava cartas-bombas para cientistas. Se pensarmos a partir do ponto de vista daquilo que almejavam os agentes em questão, as variações são ainda mais acentuadas: alguns buscaram uma revolução de esquerda, como foi o caso de Carlos Lamarca, outros simplesmente evitá-la, como grupos paramilitares d