Em A tábua de esmeralda, Paulo da Costa e Silva lança luz sobre o Jorge Ben dos anos 1960-70, tendo como epicentro este disco. A partir de entrevistas e artigos escritos sobre o músico, o autor produz um conjunto de ensaios em torno das canções e das questões que elas suscitam, analisando, por exemplo, como o tema da alquimia, presente no disco, se conecta com a trajetória singular de seu criador, produzindo novas sonoridades. O autor discute, ainda, o tropicalismo, o modo como a música do artista busca inspirar coragem e a negritude, que se constitui como um núcleo poético fundamental em sua obra.
Sobre o artista
Músico, cantor e compositor, Jorge Ben Jor assimila livremente elementos da música pop, do rock, do soul, do funk, da bossa nova e do samba e é autor de algumas das canções mais marcantes da música brasileira, como “Chove chuva”, “Mas que nada” e “Fio Maravilha”. A liberdade criativa com que compõe suas letras, sua peculiar estilização do samba e, sobretudo, a tematização